quinta-feira, 22 de março de 2012

SUSTENTABILIDADE


A água do planeta Terra está acabando?


A água é um bem essencial a vida. Sem a água seria impossível a perpetuação dos seres vivos no planeta Terra. Nos últimos anos tem se alastrado um alarmismo mundial acerca do esgotamento da água no planeta Terra. Será isso verdade? A água de nosso planeta vai acabar? Ou tudo não passa de uma notícia exagerada com interesses escusos?
Para responder a essas perguntas, faz-se necessário analisar diligentemente alguns dados cientificamente comprovados. A ONU (Organização das Nações Unidas) preocupada com essa questão, instituiu a Década da Água. Durante o período de 2005 a 2015, deve haver um esforço concentrado para reverter o quadro de deterioração deste recurso no planeta. A grande questão é que apesar de se conhecer as causas do problema, não há um consenso sobre como programar as soluções.


Infelizmente, a ONU faz projeções terríveis para o futuro da humanidade. O relatório anual das Nações Unidas prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. De acordo com dados estatísticos existem atualmente 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem água potável. Porém, estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco menos de 50 anos, quando a população deve atingir a cifra de 10 bilhões de habitantes. Com base nestes dados acredita-se que a próxima guerra mundial seria pelo domínio da água e não do petróleo.

Na verdade, a água é um recurso abundante, o que tem se tornado escasso é a água potável, isto é, a água que se pode beber. Conforme informações recentes, menos de 1% de toda água doce é acessível para uso humano diretamente, o que representa apenas 0,007% de toda a água do globo terrestre. Segundo a UNESCO, de 1900 a 2025, o total anual de consumo de água no mundo deverá aumentar quase dez vezes.

Confira abaixo cinco fatos sobre água limpa que talvez você não saiba:

- Água não potável e falta de saneamento mata mais pessoas anualmente do que todas as formas de violência, incluindo a guerra. Beber água não potável pode incubar algumas doenças muito assustadoras, como E. coli, Salmonella cólera e hepatite A. Dada essa quantidade de bactérias, não é nenhuma surpresa que a água, ou melhor a falta dela, provoca 42 mil mortes a cada semana.
2º - Mais pessoas têm acesso a um telefone celular do que a um banheiro. Hoje, 2,5 bilhão de pessoas carecem de acesso a banheiros. Isso significa que o esgoto transborda para rios e córregos, contaminando a água potável e podendo causar a doença.
3º - Todos os dias, mulheres e crianças na África andam um total de 109 milhões de horas para conseguir água. Elas fazem isso carregando cisternas que pesam cerca de 40 quilos quando cheio, a fim de recolher a água que, em muitos casos, ainda está poluída. Além disso, colocam uma grande pressão sobre seus corpos, andam longas distâncias mantendo as crianças fora da escola enquanto as mulheres ficam longe de outras oportunidades que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida em suas comunidades.
4º - É necessário 6,3 litros de água para produzir apenas um hambúrguer. É preciso de 6,3 litros desde a rega do trigo para o pão até o fornecimento de água para cozinhar a vaca e assar o pão. E isso é apenas uma refeição! Levaria mais de 1,8 bilhões de galões de água para fazer apenas um hambúrguer para cada pessoa nos Estados Unidos.
5º - O norte-americano usa em média 159 litros de água por dia – mais de 15 vezes a média por pessoa no mundo em desenvolvimento. Para tomar banho, lavar as mãos, regar os jardins e lavar os carros, os americanos usam uma grande quantidade de água. Para colocar as coisas em perspectiva, ao usar o chuveiro durante cinco minutos serão gastos cerca de 10 litros de água. Agora imagine usar apenas 10 litros para tomar banho, lavar suas roupas, cozinhar as suas refeições e saciar a sua sede.

Entretanto, não há motivos para desespero. É muito importante saber que  apesar de termos a impressão de que a água está desaparecendo, a quantidade de água na Terra é praticamente invariável há centenas de milhões de anos. Ou seja, a quantidade de água permanece a mesma, o que muda é a sua distribuição e seu estado. O causador deste fenômeno é um processo chamado Ciclo Hidrológico, através do qual as águas do mar e dos continentes se evaporam, formam nuvens e voltam a cair na terra sob a forma de chuva, neblina e neve. Depois escorrem para rios, lagos ou para o subsolo formando os importantes aquíferos subterrâneos, e aos poucos correm de novo para o mar mantendo o equilíbrio no sistema hidrológico do planeta.

A poluição e a contaminação da água, o impacto do rápido crescimento demográfico urbano, da industrialização e de incertezas causadas pela mudança do clima, conflitos e desastres naturais nos sistemas urbanos são fatores que inviabilizam a sua reutilização, causando uma redução do volume de água aproveitável da Terra. A cada dia, milhões de toneladas de esgoto tratado inadequadamente e resíduos agrícolas e industriais são despejados nas águas de todo o mundo.

O Brasil é um dos países privilegiados em termos de disponibilidade hídrica global. Especialmente porque ao lado de Argentina, Uruguai e Paraguai é um dos países contemplados com o Aquífero Guarani - o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. O Brasil possui um volume médio anual de 8.130 km3, representando um volume per capita de 50.810 m3/habitantes por ano. Todavia, estes números devem ser encarados com certa reserva, pois a distribuição de água no Brasil também é bastante irregular. Para se ter uma ideia, a Amazônia, o lugar mais rico em água potável superficial de todo o Planeta está distante dos grandes centros urbanos nacionais.

Além do Brasil, a Rússia, a China e o Canadá são os grandes detentores das maiores reservas de água fresca no planeta.

Felizmente, o “líquido precioso da vida” está presente em praticamente todos os ambientes conhecidos: na atmosfera, na superfície, nos aquíferos subterrâneos, nos seres vivos, nas emanações vulcânicas e também na maioria das rochas. Conclui-se, portanto que a água não irá acabar, pois a única maneira disso ocorrer seria destruindo o planeta. Na realidade a água da superfície terrestre pode estar aumentando pela adição de água vulcânica.

Algumas formas de obtenção de água potável:

Dessalinização: A dessalinização das águas do mar e de aquíferos subterrâneos com salinidade elevada será a solução para vários países que tenham o capital, a tecnologia e o acesso à água salgada. Infelizmente a água potável gerada por estas usinas ainda será um produto caro e, naturalmente inacessível a muitos.
Tratamento de águas servidas: No processo de gerenciamento de águas este é um ponto fundamental. Os países mais desenvolvidos estão investindo pesado nesse campo. No Brasil cidades como Brasília estão se destacando no tratamento e reaproveitamento dessas águas.
Captação das águas da chuva: Em países com estações chuvosas é possível maximizar os reservatórios e estoques de água pelo uso inteligente da água de precipitação.
Num futuro próximo, o valor da água deverá aumentar consideravelmente. Os países pobres em recursos hídricos terão que utilizar tecnologias caras ou importar água dos países ricos. Portanto evitar a poluição das águas e garantir o manejo sustentável dos recursos hídricos deve ser considerado, no presente, prioridade para toda a sociedade mundial.

Fontes:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/agua-nao-cuidar-pode-acabar-589849.shtml?func=2
www.geologo.com.br/aguahisteria.asp

sábado, 10 de março de 2012

FILOSOFIA

O Universo - Como Surgiu?
Série grandes questões da vida.
By Phrancys Drake


Desde os primórdios da humanidade, muito se tem especulado a respeito da origem do Universo. Porém, até o presente século, nada há de concreto que possa elucidar esta pergunta tão polêmica.

Atualmente, duas correntes filosóficas se destacam:

Cosmogênese Teológica 

Sendo parte da Filosofia, a Teologia tem predominância racional, mas nesse caso se baseia antes de tudo na autoridade de fontes Religiosas, principalmente a Bíblia e o Corão. Essas explicações predominantes na Idade Média, fazem uma fusão entre a Razão e os Mitos e representam uma forma de pensamento que, apesar de superticioso, na realidade tem representantes ainda hoje, por meio das grandes religiões do mundo (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo). Segundo essa corrente, o universo e tudo o que existe teria sido criado, a partir do nada, por um Deus Todo-Poderoso.
Na maioria das civilizações antigas, tanto como nas atuais, é possível encontrar relatos tentando explicar a origem do universo como um ato intencional criativo, muitas vezes destacando uma figura sobrenatural como o originador de todas as coisas.


Cosmogênese Científica

Com a ascenção e o domínio da Ciência da Idade Moderna até a contemporaneidade, a humanidade desenvolveu explicações com base rígida em cálculos e nas consagradas Leis da Natureza. Tendo já uma visão ampla do Universo inédita em qualquer um dos tipos Cosmogênicos. Pela primeira vez tentou-se explicar o Universo tendo uma noção mais sólida do que são os astros ao nosso redor, e tendo ciência da imensidão abissal do Cosmo, onde a Terra ocupa apenas um minúsculo espaço. Porém, basta uma simples olhada pelas teorias científicas atuais para percebermos que ainda temos mais perguntas do que respostas
Uma Grande Explosão teria originado o universo?
O Big Bang, ou Grande Explosão em português, é a teoria cosmológica dominante do desenvolvimento inicial do universo. Os cosmólogos usam o termo "Big Bang" para se referir à ideia de que o universo estava originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado e, desde então tem se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão atualmente. A teoria é sustentada por explicações mais completas e precisas a partir de evidências científicas disponíveis e da observação. De acordo com as melhores medições disponíveis em 2010, as condições iniciais ocorreram por volta de 13,3 a 13,9 bilhões de anos atrás.

No início do século XX, a Astronomia desviou sua atenção das estrelas e dos planetas. Nos últimos oitenta anos a Cosmologia se voltou para as galáxias e espaço exterior. Um dos muitos responsáveis por esta mudança de perspectiva foi Edwin Hubble, do Observatório Monte Wilson. Em 1924, foram publicadas fotografias provando que as manchas de luz difusas e distantes, chamadas de Nebulosas, (este nome devido à crença de que se tratava de massas informes de gás e poeira), na verdade eram gigantescos sistemas de aglomerados de estrelas, semelhantes à Via Láctea.

Lemaitre, Hubble e Einstein - Teoria do Big Bang
Em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966) derivou independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de campo de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da explosão de um átomo primordial, o que ficou conhecido como a teoria Big Bang da origem do Universo. Embora ele a tenha chamado de "hipótese do átomo primordial", essa teoria da grande explosão tornou-se a explicação da expansão do universo desde suas origens, no tempo, (arbitrando-se o conceito de que o tempo teve uma origem).

Em 1929, Edwin Hubble forneceu base observacional para a teoria de Lemaitre ao medir um desvio para o vermelho no espectro ("redshift") de galáxias distantes e verificar que este era proporcional às suas distâncias, o que ficou conhecido como Lei de Hubble-Homason. Hubble dedicou-se ao estudo das galáxias, medindo suas distâncias, localizando sua distribuição no espaço e analisando seus movimentos.

Resumindo, a teoria do Big-Bang diz o seguinte: antes de existir constelações de estrelas, planetas, cometas, satélites, etc.., havia um ponto concentrando toda a matéria existente com uma densidade altíssima. Em um dado houve uma explosão, fazendo com que a matéria existente neste ponto se espalhasse e se misturasse, formando todas as coisas existentes e com movimento de expansão em todo o universo. Este movimento um dia irá parar devido a força gravitacional, e toda matéria do universo voltará ao ponto original. Esta volta de todo o material espalhado se chamará de Big-Crunch.
Entretanto, a Teoria do Big-Bang também apresenta suas contradições. Recentemente foi descoberto pelos cientistas, através de observação e cálculos matemáticos, que o universo está em expansão acelerada, ou seja, nem velocidade final da mátéria do universo é menor que a inicial, nem constante. Assim, tanto o Big-Bang quanto o Big-Crunch estão em descrédito, e os físicos estão tentando solucionar o problema do por que a velocidade final da expansão do universo ser maior que a inicial, ou seja, acelerada.
 
Mas afinal, como surgiu o Universo? Fora criado por um Ser Superior ou teria sido obra do acaso? Existem reamente evidências sólidas que respondam a esta pergunta tão importante? Seriam as respostas disponíveis atualmente meras teorias filosóficas sem fundamento ou fruto de uma religiosidade excessiva? Quando saberemos a verdade?


Fontes:

HULL, David L. Filosofia da ciência biológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1975, c1974.
HOLLIDAY,Robin. A ciência do progresso humano. Belo Horizonte: USP, 1983.
MAYR, Ernst. O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília, D.F: Ed. da UnB, 1998.

Apresentação

Olá, Amigos!


Sejam bem-vindos ao Blog do Drake!

Este espaço tem por finalidade expandir conceitos, discutir paradigmas, refutar argumentos, pesquisar novas ideias, questionar o propósito das coisas, sempre com o intuito de encontrar respostas para as grandes questões da vida, levando em consideração o passado histórico, as conquistas tecnológicas do presente e as futuras perspectivas da humanidade.

Apesar de ter minhas próprias convicções, este blog não tem a intenção de impô-las como verdades absolutas e irrefutáveis. Como disse antes, este dispositivo possui a finalidade precípua de instigar um debate inteligente e imparcial a respeito de matérias que ainda permanecem no vácuo nebuloso.

Além disso, serão abordados outros assuntos como: Artes, Ciência, Cinema, Direito, Educação, Família, Filosofia, Gastronomia, História, Informática, Justiça, Liberdade, Mitologia, Negócios, Política, Religião, Sociologia, Saúde, Tecnologia, Universo, Viagens e muito mais.

Portanto é um espaço aberto no qual é possível, com liberdade de expressão, expor opiniões acerca de fatos polêmicos e interessantes.

Espero que este seja o início de um processo positivo e prolífico, e que muitos participem, postando comentários sem malícia, comentando com sensatez, analisando criticamente cada ideia, com o único propósito de colaborar com uma discussão expansível em que todos saiam apreendendo novos conhecimentos.