Campo Maior – Berço de Heróis
Campo Maior é uma cidade brasileira do Estado Nordestino do Piauí.
A distância de Campo Maior à capital (Teresina) é de 84 km. Neste dia 8 de agosto de 2012, completou 250 anos de emancipação política.
A distância de Campo Maior à capital (Teresina) é de 84 km. Neste dia 8 de agosto de 2012, completou 250 anos de emancipação política.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Localiza-se à latitude 04º49'40" sul e à longitude 42º10'07" oeste, com uma altitude de 125 metros.
Desde o fim do século XX, seus limites são os seguintes:
Ao Norte: com os municípios de Cabeceiras do Piauí e José de Freitas;
Ao Sul: com Jatobá do Piauí, Sigefredo Pacheco e Novo Santo Antônio;
Ao Leste: com Nossa Senhora de Nazaré e Cocal de Telha;
Ao Oeste: com Altos, Alto Longá e Coivaras.
HISTÓRIA
Campo Maior é conhecida como “Terra dos Carnaubais”, devido à presença marcante da Carnaúba (Copernicia prunifera). Com uma população de aproximadamente 46 mil habitantes e uma área territorial de 1.700 km², o município é marcado pelas belezas dos campos.
O povoamento da vila de Campo Maior teve início no século XVII, que recebeu primeiramente o nome de Longá. Acredita-se que o primeiro morador do município foi D. Francisco da Cunha Castelo Branco, fidalgo português que fundou algumas fazendas de gado em terrenos da freguesia de Santo Antônio do Surubim, depois Campo Maior. Na época, as principais atividades econômicas consistiam em tarefas rurais.
Segundo o jurista campo-maiorense, Valdivino Tito, em 8 de Agosto de 1762, a vila foi elevada à condição de cidade. Na época, ganhou o nome atual que, segundo os moradores, foi lhe dado pelas primeiras famílias que ao avistarem o local, afirmaram: “aqui é o campo maior”.
A instalação, presidida pelo Governador da Capitania do Piauí, João Pereira Caldas, foi assistida pelo conselheiro ultramarino, Francisco Marcelino de Gouvêa e pelo ouvidor geral do Piauí, Luís Duarte Freire.
Em 1823, travou-se no Município, às margens do rio Jenipapo, renhida batalha entre nativos e as tropas portuguesas, local onde se encontra erigido um majestoso monumento em homenagem aos nossos heróis e mártires da Independência do Brasil.
A Batalha do Jenipapo
Campo Maior foi palco da violenta Batalha do Jenipapo, que consolidou a independência do Brasil. A Independência do Brasil foi marcada no Sul por aplausos e festas. No norte, porém, por fome, peste, sangue e morticínio. A Batalha do Jenipapo (lamentavelmente esquecida por nossos historiadores durante muito tempo) foi a mais violenta e única batalha sangrenta empreendida pela Independência. Ocorrida a 13 de março de 1823, às margens do rio Jenipapo, teve papel decisivo para manter a unidade territorial do país. Consistiu na luta de vaqueiros, agricultores e outros trabalhadores contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, comandante das tropas portuguesas que cumpria ordens de D. João VI, Rei de Portugal, para manter o norte do Brasil (rico em gado bovino) sob o domínio português.
Desprovido de armas e sem a menor experiência de guerra, o povo do Piauí, auxiliado por alguns maranhenses e cearenses, lutou bravamente com facões, foices e outros instrumentos de trabalho para proteger sua querida terra, impedindo que Fidié chegasse a Oeiras (então capital do Piauí), onde certamente não encontraria resistência e alcançaria seu intento. Os “Heróis do Jenipapo” perderam a batalha, mas não a guerra, pois forçaram Fidié a seguir para o Maranhão, onde, cercado por piauienses e cearenses, se rendeu e foi preso em 31 de julho de 1823. A Batalha do Jenipapo foi o retrato da bravura de um povo na luta pela sua liberdade.
Em reconhecimento à bravura dos combatentes independentes, o poeta Carlos Drummond de Andrade, imortalizou-os no poema “Cemitérios” (In Fazendeiro do Ar. item II. Campo Maior): “No cemitério de Batalhão os mortos do Jenipapo / Não sofrem chuva nem solo telheiro os protege / Asa imóvel na ruína campeira”.
RELEVO
O município de Campo Maior não possui grandes elevações e as planícies predominam na bacia sedimentar do Meio Norte, sendo sua baixada no rio Longá a de maior significação, onde há zonas intercaladas de "Cuestas" com chapadas de altitudes de 150 a 300 metros na parte Leste, em que ocorre surgimento da Serra de Santo Antônio (um prolongamento da Serra da Ibiapaba) e as elevações de acesso a Castelo do Piauí e Pedro II.
CLIMA
Campo Maior tem clima quente com uma temperatura média de 28º C.
HIDROGRAFIA
Banhado pelos rios Longá, Jenipapo, Surubim, Titara e Fundo, que não são perenes, e os riachos Longazinho, Pontilhão, Jatobá, Angelim, Pintadas, Camaleão, Salubre e as lagoas de Búfalo, Sucurujá, Batoque, Arraial, Tuturumbá e Olaria, o município possui dezenas de açudes e barragens, destacando-se pela sua localização privilegiada o Açude Grande, no perímetro urbano, e as barragens do Emparedado, Bananeiras, Boqueirão, Corredores, Formiga, Surubim e Estrela, que podem reter considerável volume de água durante os períodos normais de chuvas. Merecem destaque, tanto por suas belezas quanto para recanto de lazer e banhos, as cachoeiras - quedas d'águas - no rio Foge Homem, na fazendo Pedras Negras, do Jatobá, no rio Jatobá, do Gavião e dos Pereiras, no lugar Buritizinho, Bica do Amarante, no lugar Frutica/Macacos, e finalmente as bicas e piscinas naturais existentes na Serra de Santo Antônio.
SOLO
Com formação de rochas do tipo "folhelhos" na formação Longá, a espessura variada que chega a atingir cerca de 150 metros, sofre um adelgaçamento para o sul, susceptível à erosão e acidez em grandes extensões. No subsolo há grandes reservas d'água e por isso Campo Maior já conta com mais de 300 poços perfurados e atendendo diversas comunidades e fazendas.
VEGETAÇÃO
Pela determinação do clima e solo, o município possui preponderantemente a sua vegetação concentrada no cerrado em transição para caatinga, vegetação rasteira com pouca predominância de árvores. Os campos limpos - as campinas - são características muito marcantes na região e ocupando extensas áreas afiguram-se ser adequadas a pecuária e à produção de cera, matéria-prima extraída das carnaubeiras nativas, uma das principais riquezas da microrregião de Campo Maior. Na região leste, entretanto, caracterizada por solos areno-argilosos, de matas, encontram-se inúmeras variedades de árvores frondosas como o angico preto, branco, a candeia, a faveira, a gameleira, chapadeiro, mirindiba, oiticica, jatobá, pereiro, sapucaia, umurana, entre outras.
ECONOMIA
A economia local está baseada nas atividades comerciais, na agricultura, na pecuária e no extrativismo. A cidade possui potencial como produtora de caprinos e ovinos, que se adaptam com facilidade às condições climáticas da região. Além disso, o município é um dos maiores produtores de gado de corte, abastecendo a capital e as cidades vizinhas.
Campo Maior concentra também um dos maiores pólos religiosos do Nordeste, contando com a Catedral de Santo Antônio, que atrai turistas para os maiores festejos Católicos do estado.
CULTURA
Biblioteca
A Biblioteca Municipal de Campo Maior foi criada em 1940, através do Decreto-Lei Nº 38, de 29 de outubro de 1940, época da gestão do prefeito Francisco Alves Cavalcante.
Literatura
A Terra dos Carnaubais conta com Escritores Consagrados como:
José da Cunha Neto nasceu em 2 de Junho de 1924. Escreveu vários livros e centenas de poesias no estilo literatura de cordel sobre Campo Maior, sua história e seu povo. Ocupou a cadeira 12 da Academia Campomaiorense de Artes e Letras - ACALE. O poeta foi homenageado com diversas comendas, entre elas, a Medalha do Mérito Heróis do Jenipapo. Cunha Neto faleceu em 7 de Fevereiro de 2010.
ESPORTE
A cidade de Campo Maior conta com dois times de futebol que disputam o campeonato piauiense. Comercial e Caiçara são os dois clubes que realizam o clássico de Campo Maior.
Localiza-se à latitude 04º49'40" sul e à longitude 42º10'07" oeste, com uma altitude de 125 metros.
Desde o fim do século XX, seus limites são os seguintes:
Ao Norte: com os municípios de Cabeceiras do Piauí e José de Freitas;
Ao Sul: com Jatobá do Piauí, Sigefredo Pacheco e Novo Santo Antônio;
Ao Leste: com Nossa Senhora de Nazaré e Cocal de Telha;
Ao Oeste: com Altos, Alto Longá e Coivaras.
HISTÓRIA
Campo Maior é conhecida como “Terra dos Carnaubais”, devido à presença marcante da Carnaúba (Copernicia prunifera). Com uma população de aproximadamente 46 mil habitantes e uma área territorial de 1.700 km², o município é marcado pelas belezas dos campos.
O povoamento da vila de Campo Maior teve início no século XVII, que recebeu primeiramente o nome de Longá. Acredita-se que o primeiro morador do município foi D. Francisco da Cunha Castelo Branco, fidalgo português que fundou algumas fazendas de gado em terrenos da freguesia de Santo Antônio do Surubim, depois Campo Maior. Na época, as principais atividades econômicas consistiam em tarefas rurais.
Segundo o jurista campo-maiorense, Valdivino Tito, em 8 de Agosto de 1762, a vila foi elevada à condição de cidade. Na época, ganhou o nome atual que, segundo os moradores, foi lhe dado pelas primeiras famílias que ao avistarem o local, afirmaram: “aqui é o campo maior”.
A instalação, presidida pelo Governador da Capitania do Piauí, João Pereira Caldas, foi assistida pelo conselheiro ultramarino, Francisco Marcelino de Gouvêa e pelo ouvidor geral do Piauí, Luís Duarte Freire.
Em 1823, travou-se no Município, às margens do rio Jenipapo, renhida batalha entre nativos e as tropas portuguesas, local onde se encontra erigido um majestoso monumento em homenagem aos nossos heróis e mártires da Independência do Brasil.
A Batalha do Jenipapo
Cemitério dos Heróis do Jenipapo em Campo Maior |
Campo Maior foi palco da violenta Batalha do Jenipapo, que consolidou a independência do Brasil. A Independência do Brasil foi marcada no Sul por aplausos e festas. No norte, porém, por fome, peste, sangue e morticínio. A Batalha do Jenipapo (lamentavelmente esquecida por nossos historiadores durante muito tempo) foi a mais violenta e única batalha sangrenta empreendida pela Independência. Ocorrida a 13 de março de 1823, às margens do rio Jenipapo, teve papel decisivo para manter a unidade territorial do país. Consistiu na luta de vaqueiros, agricultores e outros trabalhadores contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, comandante das tropas portuguesas que cumpria ordens de D. João VI, Rei de Portugal, para manter o norte do Brasil (rico em gado bovino) sob o domínio português.
Desprovido de armas e sem a menor experiência de guerra, o povo do Piauí, auxiliado por alguns maranhenses e cearenses, lutou bravamente com facões, foices e outros instrumentos de trabalho para proteger sua querida terra, impedindo que Fidié chegasse a Oeiras (então capital do Piauí), onde certamente não encontraria resistência e alcançaria seu intento. Os “Heróis do Jenipapo” perderam a batalha, mas não a guerra, pois forçaram Fidié a seguir para o Maranhão, onde, cercado por piauienses e cearenses, se rendeu e foi preso em 31 de julho de 1823. A Batalha do Jenipapo foi o retrato da bravura de um povo na luta pela sua liberdade.
Em reconhecimento à bravura dos combatentes independentes, o poeta Carlos Drummond de Andrade, imortalizou-os no poema “Cemitérios” (In Fazendeiro do Ar. item II. Campo Maior): “No cemitério de Batalhão os mortos do Jenipapo / Não sofrem chuva nem solo telheiro os protege / Asa imóvel na ruína campeira”.
RELEVO
A bela Serra de Santo Antonio em Campo Maior |
O município de Campo Maior não possui grandes elevações e as planícies predominam na bacia sedimentar do Meio Norte, sendo sua baixada no rio Longá a de maior significação, onde há zonas intercaladas de "Cuestas" com chapadas de altitudes de 150 a 300 metros na parte Leste, em que ocorre surgimento da Serra de Santo Antônio (um prolongamento da Serra da Ibiapaba) e as elevações de acesso a Castelo do Piauí e Pedro II.
CLIMA
Campo Maior tem clima quente com uma temperatura média de 28º C.
O belíssimo Açude Grande |
HIDROGRAFIA
Banhado pelos rios Longá, Jenipapo, Surubim, Titara e Fundo, que não são perenes, e os riachos Longazinho, Pontilhão, Jatobá, Angelim, Pintadas, Camaleão, Salubre e as lagoas de Búfalo, Sucurujá, Batoque, Arraial, Tuturumbá e Olaria, o município possui dezenas de açudes e barragens, destacando-se pela sua localização privilegiada o Açude Grande, no perímetro urbano, e as barragens do Emparedado, Bananeiras, Boqueirão, Corredores, Formiga, Surubim e Estrela, que podem reter considerável volume de água durante os períodos normais de chuvas. Merecem destaque, tanto por suas belezas quanto para recanto de lazer e banhos, as cachoeiras - quedas d'águas - no rio Foge Homem, na fazendo Pedras Negras, do Jatobá, no rio Jatobá, do Gavião e dos Pereiras, no lugar Buritizinho, Bica do Amarante, no lugar Frutica/Macacos, e finalmente as bicas e piscinas naturais existentes na Serra de Santo Antônio.
SOLO
Com formação de rochas do tipo "folhelhos" na formação Longá, a espessura variada que chega a atingir cerca de 150 metros, sofre um adelgaçamento para o sul, susceptível à erosão e acidez em grandes extensões. No subsolo há grandes reservas d'água e por isso Campo Maior já conta com mais de 300 poços perfurados e atendendo diversas comunidades e fazendas.
VEGETAÇÃO
Pela determinação do clima e solo, o município possui preponderantemente a sua vegetação concentrada no cerrado em transição para caatinga, vegetação rasteira com pouca predominância de árvores. Os campos limpos - as campinas - são características muito marcantes na região e ocupando extensas áreas afiguram-se ser adequadas a pecuária e à produção de cera, matéria-prima extraída das carnaubeiras nativas, uma das principais riquezas da microrregião de Campo Maior. Na região leste, entretanto, caracterizada por solos areno-argilosos, de matas, encontram-se inúmeras variedades de árvores frondosas como o angico preto, branco, a candeia, a faveira, a gameleira, chapadeiro, mirindiba, oiticica, jatobá, pereiro, sapucaia, umurana, entre outras.
ECONOMIA
A economia local está baseada nas atividades comerciais, na agricultura, na pecuária e no extrativismo. A cidade possui potencial como produtora de caprinos e ovinos, que se adaptam com facilidade às condições climáticas da região. Além disso, o município é um dos maiores produtores de gado de corte, abastecendo a capital e as cidades vizinhas.
Campo Maior concentra também um dos maiores pólos religiosos do Nordeste, contando com a Catedral de Santo Antônio, que atrai turistas para os maiores festejos Católicos do estado.
CULTURA
Biblioteca
A Biblioteca Municipal de Campo Maior foi criada em 1940, através do Decreto-Lei Nº 38, de 29 de outubro de 1940, época da gestão do prefeito Francisco Alves Cavalcante.
Literatura
A Terra dos Carnaubais conta com Escritores Consagrados como:
- Monsenhor Chaves
- Pe. Cláudio Melo
- Elmar Carvalho
- João Alves
- Jonas Braga
- Raimundo Nonato Monteiro de Santana
- Abdias Silva
- Geraldo Fontinele
- Cláudio Pacheco Brasil
- Zé Omar
- Evaldo Lopes (poeta)
- José Augusto Paz Ximenes Furtado
- Helano Lopes (poeta)
Cunha Neto entre sua esposa Ana e a Filha Ana Maria |
José da Cunha Neto nasceu em 2 de Junho de 1924. Escreveu vários livros e centenas de poesias no estilo literatura de cordel sobre Campo Maior, sua história e seu povo. Ocupou a cadeira 12 da Academia Campomaiorense de Artes e Letras - ACALE. O poeta foi homenageado com diversas comendas, entre elas, a Medalha do Mérito Heróis do Jenipapo. Cunha Neto faleceu em 7 de Fevereiro de 2010.
ESPORTE
A cidade de Campo Maior conta com dois times de futebol que disputam o campeonato piauiense. Comercial e Caiçara são os dois clubes que realizam o clássico de Campo Maior.
TURISMO
O lindo pôr-do-sol de Campo Maior
com suas garças selvagens sobrevoando toda a área verde do açude grande não
pode deixar de ser fotografado. Campo Maior oferece opções de turismo
religioso, histórico, cultural, de lazer e ecológico. A cidade abriga um dos
maiores pólos religiosos da região Nordeste do Brasil, realizadas especialmente
na Catedral de Santo Antônio. De forte apelo histórico, um de seus principais
marcos é o Monumento Nacional do
Jenipapo, construído em 1975, patrimônio histórico mais antigo da cidade.
Os grandes eventos realizados no município acontecem no Complexo de Cultura e
Lazer Valdir de Carvalho Fortes. Segue abaixo uma lista com os principais pontos
turísticos:
O Palacete dos Pacheco
Um elegante sobrado localizado na
Avenida José Paulino, nº 496, no centro de Campo Maior, ao lado da residência
do ex-prefeito Dácio Bona. O prédio é todo branco com traços arquitetônicos
pré-modernistas com detalhes porticais. Sua preservação é de acordo com a Lei Municipal de Preservação do Patrimônio
Cultural Material e Imaterial. O Palacete teve sua construção iniciada em
fins da década de 40 para se tornar propriedade da família Pacheco, sendo que o
último membro da família a residir no Palacete foi o ex-prefeito Ivon Pacheco,
que ali viveu até seu falecimento, em 1988.
Fonte de inspiração para os
poetas, músicos, artistas e turistas que passam pelo local, o Açude Grande de Campo Maior é uma dos pontos mais visitados na cidade dos Heróis do Jenipapo. O Açude é também um santuário ecológico habitado por diversas aves como patos, marrecos, garças, peixes dentre outros. Lá os passeios
prosaicos são os mais procurados por pessoas que fazem caminhadas nas
passarelas que, ornamentadas de carnaúbas, enfeitam a cidade.
A Barragem dos Corredores
Com uma extensão de 22 km de espelho d’água,
localizada na PI-115 (Campo Maior/Castelo do Piauí). Fica a aproximadamente 50 Km do centro da cidade.
A Serra dos Corredores (Serra Azul)
Outro ponto de visita
obrigatória, situado nos arredores da cidade que surpreende também com banhos
de água cristalina e gelada em suas piscinas naturais. Aos que praticam
esportes radicais como rapel e trilhas, a área é bastante propícia para essas e
outras modalidades esportivas.
O Monumento Nacional do Jenipapo
Erguido em 1975, inaugurado pelo
governador Alberto Silva, situado à margem esquerda da BR-343 próximo ao rio
Jenipapo, patrimônio histórico mais antigo da cidade, testemunha a bravura dos
que, com seu sangue, preservaram a unidade nacional e deram eloquente exemplo
de brasilidade às futuras gerações.
O Museu Zé Didor
Apreciador de relíquias,
considerado um dos maiores museus particulares do mundo, com acervo de mais de
10.000 peças. Criado em 1993, localizado na antiga estação ferroviária de Campo
Maior. A Prefeitura Municipal de Campo Maior dará início em breve à construção da Praça
de Eventos onde, além de um centro de comercialização artesanal e palco para
grandes shows funcionará o museu, tendo o acervo que traz expressões materiais
que são tão vivas quanto a memória do povo.
Os Campos e Fazendas
Campo Maior também é muito
conhecida por suas belas paisagens naturais e por suas fazendas históricas,
onde se pode desenvolver o turismo rural e ecológico através de passeios a
cavalo ou a pé nos tranquilos e vastos campos e banhar em barragens e lagos
naturais.
O Memorial Monsenhor Mateus
Erguido na Praça Bona Primo, em
reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município e ao povo de
Campo Maior. Construído com recursos da comunidade, sob o comando importante de
uma comissão. Inaugurado no dia 23 de maio de 1992.
Mateus Cortez Rufino, chegou em Campo Maior, no ano de 1941.
Mateus Cortez Rufino, chegou em Campo Maior, no ano de 1941.
GASTRONOMIA
A gastronomia local tem como
principal ícone a carne de sol, prato tradicional e obrigatório, tornando-se
marca registrada na culinária de Campo Maior e, por isso, é possível ver mantos
de carnes secando ao sol nas principais churrascarias e açougues da cidade. Outras
comidas típicas são a Paçoca e Maria Isabel, sendo que essas apresentam o uso
da Carne de Sol na preparação da comida.
A cultura local é tão
influenciada pela criação do gado que, em 13 de março de 1984, foi inaugurado o
Museu do Couro.
Recentemente, a cidade também
conta com o Festival Gastronômico e Ecocultural Sabor Maior.
POLÍTICA
Até a presente data, Campo Maior já foi administrado pelos seguintes gestores
municipais:
- Francisco Alves Cavalcante
- Aldemar Mendes de Melo (interino)
- Vicencia Alves de Menezes Cavalcanti
- Antonio da Costa Leitão (interino)
- José Martins Lustosa (interino)
- Sigefredo Pacheco
- José Paulino de Miranda
- Francisco Alves Cavalcanti
- Luis Capucho do Vale (interino)
- Nilo de Santana Oliveira (interino)
- Raimundo Ney Bauman
- Ascendino Pinto de Aragão
- Edgar Miranda (duas interinidades)
- Manoel Felício Pinto (interino)
- Joaquim Oleveira (interino)
- Valdeck Bona (3 vezes)
- Ovídio Bona (interino)
- Arão Santana (interino)
- Humberto Bona (interino)
- Aloísio Portela (interino)
- Ivon Pacheco (interino)
- R. N. Monteiro de Santana
- Oscar Castelo Branco Filho
- José Olímpio da Paz
- Alípio Ibiapina (interino)
- João de Deus Torres
- Agenor Leite Melo (interino)
- Benício Melo (interino por 2 dias)
- Prof. Raimundo Nonato Andrade
- Jaime da Paz
- Dácio Bona
- José Olimpio da Paz
- Joaquim Mamede Lima
- Cezar Ribeiro Melo
- Raimundo Nonato Bona (Carbureto)
- Marco Aurélio Bona
- Antonio Lustosa Machado
- Raimundo Nonato Bona (Carbureto)
- Maria Deusuíte Correa Bona (interina, 3 meses)
- Raimundo Nonato Bona (Carbureto)
- João Félix de Andrade Filho
- Edvaldo da Silva Lima
- Luís Rodrigues Lima
- Paulo Martins
- João Félix de Andrade Filho
- Paulo Martins (atual)
Fontes:
Prefeitura de Campo
Maior
Governo do Estado do
Piauí
IBGE - Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
www.180graus.com
www.180graus.com
Drake agora você pegou pesado...rsrsrs
ResponderExcluirEssa matéria sobre Campo Maior ficou 10. As fotos estão perfeitas, nem parece que a cidade é tão quente; deu saudade. Eu ainda não tinha parado para visualizar e valorizar a cidade de Campo Maior desse ângulo como ela merece: tanta beleza com suas riquesas naturais e uma história importante e gloriosa com sua contribuição para a Independência do Brasil.
Pega leve da próxima vez se não o coração piauiense não aguenta...rsrsrs
Johnny Gommes
bela matéria!parabéns se tivessemos mais investimentos em publicidade o turismo na cidade aumentaria bastante!
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