quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SAÚDE


Tabagismo


O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco.

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Um em cada dois fumantes morrerá de uma doença relacionada ao tabagismo. O total de mortes decorrentes do cigarro já chega a 5 milhões por ano, ou mais de 10 mil mortes/dia. A cada 8 segundos morre uma pessoa graças ao tabagismo. A cada 30 segundos alguém morre de câncer de pulmão. O tabagismo é principal causa de muitas doenças pulmonares, como a bronquite crônica, o enfisema pulmonar e o câncer de pulmão. Está associado ainda a doenças cardiovasculares e a tumores em vários outros locais do corpo.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), não existem níveis seguros de consumo do tabaco. O tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer do pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por derrame cerebral.


Tabagismo no Mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haja 1,3 bilhão de fumantes no globo, ou um terço da população adulta mundial. A cada 8 segundos, uma pessoa começa a fumar em alguma parte do mundo.

Os países com maior número de fumantes no mundo são China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Indonésia, respectivamente.

A cada três cigarros acesos no mundo, um é na China. Cerca de 15 bilhões de cigarros são consumidos diariamente, ou 10 milhões a cada minuto. Aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo são fumantes. Entre os jovens, um em cada cinco adolescentes com idades entre 13 e 15 anos fumam.


Tabagismo no Brasil

Estima-se que ocorram, a cada ano, 125.000 mortes no país por doenças associadas ao fumo. De acordo com estimativas da OMS, dos 1,3 bilhão de fumantes existentes no mundo, 2% são brasileiros.

Segundo dados do INCA, o tabagismo é uma doença que atinge um terço da população brasileira adulta (32,6%), sendo que 11,2 milhões são mulheres e 16,7 milhões, homens.
Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde, as cinco capitais brasileiras com maior número de fumantes são Porto Alegre (RG) e Rio Branco (AC), com 21,2% da população fumante, Porto Velho (RO), com 19,2% da população fumante, Macapá (AM), com 19,1% da população fumante e Curitiba (PR), com 18,8% da população fumante.
Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde, as cinco capitais brasileiras com menor número de fumantes são Salvador (BA), com 9,5% da população fumante, São Luís (MA), com 9,5%, Aracaju (SE), com 12,3%, Natal (RN), com 13,5% e Palmas (TO), com 13,8% da população fumante.

Conforme o Ministério da Saúde brasileiro, a fumaça do cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia, substâncias cancerígenas, corantes e agrotóxicos em altas concentrações, além da nicotina, substância responsável pela dependência. Imagine a quantidade de toxidade que todos os toxicômanos dispersam no planeta Terra todos os dias.


Substâncias contidas no cigarro

Veja algumas substâncias que compõem o cigarro e saiba onde elas também podem ser encontradas. São mais de 4.000 produtos químicos, sendo mais de 50 deles comprovadamente cancerígenos:

Acetaldeído: produto metabólico primário do etanol no processo de transformação em ácido acético. É um dos agentes responsáveis pela ressaca.
Acetileno: gás formado pela ação da água sobre a hulha ou carvão natural, encontrado nos maçaricos para solda industrial.
Acetona: líquido inflamável, volátil e fragrante, obtido por destilação seca do acetato de cálcio usado como solvente.
Ácido cianídrico: Cianeto altamente venenoso (bloqueia a recepção do oxigénio pelo sangue).
Acroleína: componente que provoca o mau hálito na boca.
Alcatrão: substância tóxica e cancerígena que ajuda no desenvolvimento do vício. Ele obstrui as vias respiratórias.
Amoníaco: químico perigoso utilizado em produtos de limpeza.
Arsênico: componente altamente nocivo utilizado como veneno para matar formigas.
Benzeno: encontrado em pesticidas, detergentes e gasolina.
Benzopireno: substância cancerígena que ajuda no processo de combustão – faz com que o cigarro não se apague.
Butano: gás incolor, inodoro, mas altamente inflamável usado para fluidos de isqueiros e gás de cozinha.
Cádmio: elemento metálico branco contido nas baterias de automóveis.
Chumbo: elemento metálico presente em tintas, soldas e munições para armas de fogo.
Cianeto de hidrogênio: câmaras de gás.
Cloreto de vinila: plásticos em geral.
DDT: (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano) é o primeiro pesticida moderno, tendo sido largamente usado após a Segunda Guerra Mundial para o combate aos mosquitos vetores da malária e do tifo.
Dietilnitrosamina: substância do grupo das nitrosaminas causadora de lesões no fígado.
Fenol: ácido carbólico que corrói e irrita as membranas mucosas. Caso fosse ingerido ou inalado seria mortal. Além de ser corrosivo, afeta também o nosso sistema nervoso central.
Formaldeído: fluido para embalsamamento de cadáveres.
Formol: solução de aldeído fórmico usada como anti-séptico.
Fósforo P4 e P6: produtos de limpeza, veneno para ratos e fertilizantes.
Mercúrio: elemento metálico, pesado, branco-prateado, líquido e venenoso. Um único cigarro contém 1 a 2 mg, pelo que como a média de vida destas substâncias é de 10 a 30 anos, reduz a capacidade dos pulmões. Entre outros problemas também causa: dispnéia, fibrose pulmonar, enfisema, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago.
Metanol: álcool metílico usado como combustível de foguetes e automóveis.
Monóxido de carbono: gás inflamável e extremamente radioativo presente na fumaça dos escapamentos de automóveis.
Naftalina: substância cristalina branca, volátil, com odor característico antitraça.
Nicotina: alcalóide cancerígeno usado como veneno para matar baratas.
Níquel: elemento metálico branco-prateado, usado principalmente em ligas. Armazena-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes – resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc.
Pireno: hidrocarboneto cancerígeno, utilizado como aromatizante.
Polônio 210: armas nucleares e velas de ignição de veículos, extremamente radioativo.


A nicotina e seus efeitos

Nicotina é o nome de uma substância alcalóide básica, líquida e de cor amarela, que constitui o princípio ativo do tabaco. Seu nome se deve ao diplomata francês Jean Nicot que foi o difusor do tabaco na Europa. A nicotina age sobre os receptores nicotínicos de acetilcolina. Em pequenas quantidades, estimula estes, o que causa uma liberação de adrenalina e emoção. Em grandes quantidades, bloqueia-os, sendo esta a causa da sua toxicidade e eficácia como inseticida.

O seu efeito, quando consumida como tabaco, manifesta-se de duas maneiras distintas: tem um efeito estimulante e, após algumas tragadas profundas, tem efeito tranquilizante, bloqueando o stress. Seu uso causa dependência psíquica e física, provocando sensações desconfortáveis na abstinência. Em doses excessivas, é extremamente tóxica: provoca náuseas, dor de cabeça, vômitos, convulsão, paralisia e até a morte. A dose letal (LD50) é de 0,4 mg/kg em adultos.

Na indústria, é obtida através da planta Nicotiana tabacum. É utilizada na agricultura como um inseticida respiratório sob a forma de sulfato de nicotina e na pecuária como vermífugo. Pode ainda ser convertido para o ácido nicotínico e, então, ser usado como suplemento alimentar.

A nicotina, presente no tabaco, também está associada à redução da ingestão alimentar e peso por meio da ativação, no hipotálamo, de um grupo de neurônios que controlam a saciedade. Por isso, muitos fumantes resistem em largar o vício.

Os efeitos do tabaco no corpo humano*


As pesquisas indicam que as pessoas que começam a fumar na adolescência (como ocorre em mais de 70% dos casos) e continuam fumando por duas décadas ou mais morrem 20 a 25 anos mais cedo do que aquelas que nunca acenderam um cigarro. Não é somente o câncer de pulmão ou uma doença do coração que causa graves problemas de saúde e morte. Conheça os efeitos (da cabeça aos pés) menos divulgados do uso do fumo:

1. Perda de cabelo

O fumo debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a doenças como o lupus eritematoso, que provoca perde de cabelo, ulcerações da boca e exantemas no rosto, couro cabeludo e nas mãos.

2. Cataratas

Acredita-se que o fumo causa ou agrava várias afecções dos olhos. Os fumantes acusam uma incidência 40% maior de catarata, uma perda de transparência do cristalino que bloqueia a luz e pode levar à cegueira. O fumo causa cataratas de duas maneiras: irritando os olhos e liberando nos pulmões agentes químicos que depois chegam aos olhos, levados pela corrente sangüínea. O tabagismo está relacionado também com a degeneração macular dos idosos, uma doença incurável dos olhos causada pela deterioração da parte central da retina, denominada mácula. A mácula é responsável pela focalização central da visão e controla a nossa capacidade de ler, dirigir automóvel, reconhecer rostos ou cores e ver detalhes dos objetos.

3. Formação de rugas

O fumo envelhece a pele prematuramente, removendo proteínas que lhe dão elasticidade, privando-a de vitamina A e restringindo a circulação do sangue. A pele do fumante é seca, áspera e enrugada, especialmente ao redor dos lábios e dos olhos.

4. Perda de audição

Como o uso do fumo cria placas nas paredes dos vasos sangüíneos, reduzindo o fluxo de sangue para o interior do ouvido, o fumante pode perder a audição mais cedo do que os não fumantes e é mais suscetível à perda de audição causada por infecções dos pavilhões auriculares ou ruído forte. O fumante tem também três vezes mais probabilidade do que os não fumantes de contrair infecções do labirinto que podem levar a outras complicações, tais como meningite e paralisia facial.

5. Câncer da pele

O uso do fumo, embora não cause melanoma (forma por vezes letal de câncer cutâneo), aumenta as probabilidades de morte por essa causa. Os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de contrair câncer das células escamosas cutâneas – um câncer que provoca na pele o aparecimento de escamas e erupções avermelhadas.

6. Deterioração dos dentes

O fumo interfere na química da boca, criando excesso de tártaro, amarelando os dentes e contribuindo para a sua deterioração. Os fumantes têm probabilidade uma vez e meia maior de perder os dentes.

7. Enfisema

Além do câncer pulmonar, o uso do fumo causa enfisema, uma dilatação e ruptura dos alvéolos pulmonares que reduz a capacidade dos pulmões de receber oxigênio e expelir dióxido de carbono. Em casos extremos, uma traqueotomia permite ao paciente respirar. Faz-se uma abertura na traquéia e um ventilador força a entrada de ar no pulmão. A bronquite crônica cria uma acumulação de muco purulento, resultando em tosse com dores e dificuldade de respirar.

8. Osteoporose

O monóxido de carbono (principal gás venenoso liberado como escape dos automóveis) e a fumaça do tabaco, aglutinam-se mais rapidamente com o sangue do que o oxigênio, reduzindo em até 15% a capacidade do sangue do fumante inveterado de transportar oxigênio. Devido a isso, os ossos do fumante perdem densidade, fraturam-se mais facilmente e levam até 80% mais tempo para se recuperar. Os fumantes podem ser também mais suscetíveis a problemas da coluna vertebral: um estudo mostra que os operários que fumam têm cinco vezes mais probabilidades de sofrer dores lombares após um ferimento.

9. Doenças cardíacas

Uma a cada três mortes no mundo deve-se a causas cardiovasculares. O uso do fumo figura entre os principais fatores de risco associados às doenças cardiovasculares. Essas
afecções matam mais de 1 milhão de pessoas por ano nos países em desenvolvimento. As doenças cardiovasculares relacionadas com o tabagismo matam mais de 600.000 pessoas por anos nos países desenvolvidos. Fumar acelera os batimentos cardíacos, eleva a pressão sangüínea e aumenta o risco de hipertensão e obstrução das artérias, vindo, com o tempo, a causar ataques cardíacos e derrame cerebral.

10. Úlcera gástrica

Fumar reduz a resistência às bactérias que causam úlcera gástrica. Além disso, compromete a capacidade do estômago de neutralizar ácidos após uma refeição, deixando o ácido atacar o revestimento estomacal. As úlceras dos fumantes são mais difíceis de tratar e têm mais probabilidade de ocorrer.

11. Descoloração dos dedos

O alcatrão contido na fumaça do tabaco acumula-se nos dedos e nas unhas, deixando-as manchadas com um marrom amarelado.

12. Câncer uterino e abortamento

Além de aumentar o risco de câncer cervical e uterino, o fumo cria problemas de fecundidade para mulheres, bem como complicações durante a gravidez e no parto. Fumar durante a gravidez aumenta o risco de bebês com peso baixo e de futuras consequências nocivas para a saúde. O abortamento é duas a três vezes mais comum em fumantes, o mesmo ocorrendo com as perdas fetais devidas à privação de oxigênio e as anormalidades da placenta induzidas pelo monóxido de carbono e pela nicotina. A síndrome de morte súbita do lactente também está associada com o uso do fumo. Ademais, fumar pode reduzir os níveis de estrogênio, causando menopausa prematura.

13. Impotência e Infertilidade

Fumar pode deformar os espermatozóides e danificar o seu DNA, fato que poderia causar abortamento ou defeitos congênitos. Alguns estudos mostraram que os homens que fumam têm maior risco de gerar filhos sujeitos a contrair câncer. Fumar diminui também a contagem de espermatozóides e reduz o fluxo de sangue para o pênis, o que pode causar impotência devido ao estreitamento das artérias (do pênis e do corpo). A infertilidade é mais comum entre os fumantes.

14. Psoríase

O fumante tem duas a três vezes mais probabilidade de contrair psoríase, uma afecção inflamatória cutânea não contagiosa que causa o aparecimento de pálpulas avermelhadas com secreção pruriente em todo o corpo.

15. Doença de Buerger

A doença de Buerger, também chamada tromboangeíte obliterante, é uma inflamação das artérias, das veias e dos nervos das pernas, principalmente, causando restrição do fluxo sanguíneo. Não tratada, a doença de Buerger pode resultar em gangrena (necrose de tecidos do corpo) e amputação das áreas comprometidas.

16. Câncer

Já foi demonstrado que cerca de 50 elementos contidos no tabaco causam câncer. O fumante tem de 16 a 22 vezes mais probabilidades de contrair câncer pulmonar que os não fumantes. Segundo diversos estudos, quanto mais tempo uma pessoa fuma, maior o risco de contrair diversas outras formas de câncer, inclusive cânceres do nariz (duas vezes); da língua; da boca, das glândulas salivares e da faringe (6 a 27 vezes); do esôfago (8 a 10 vezes); da laringe (10 a 18 vezes); do estômago (2 a 3 vezes); dos rins (5 vezes); da bexiga (três vezes); do pênis (duas a três vezes); do pâncreas (duas a cinco vezes); do cólon e do reto (três vezes); e do ânus (cinco a seis vezes). Alguns estudos mostraram também uma ligação entre tabagismo e câncer de mama.

* Adaptação atualizada de “O corpo do fumante” publicado pela primeira vez pela revista COLORS nº 21, de julho-agosto de 1997. Produção da MNH Comunications. Criando espaço para a saúde pública. OMS, Genebra, 2001.

Efeitos danosos ao Planeta


Além dos danos à saúde (entre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco, há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade, como o uso de agrotóxicos, adoecimento dos fumicultores, inclusive crianças e adolescentes, desmatamento, incêndios, resíduos urbanos e marinhos.

Com o objetivo de conscientizar a população sobre o assunto e diminuir os riscos desses tipos de doenças, o governo aprovou, em 1986, a Lei Federal nº 7.488, que estabeleceu o dia 29 de agosto como Dia Nacional de Combate ao Fumo, criando assim, o compromisso de elaborar campanhas de combate ao tabagismo.

Essa iniciativa também é praticada em todo mundo no dia 31 de Maio, conhecido como Dia Mundial sem o Tabaco, que movimenta todos os países na luta contra o vício.

Quem realmente ganha com o tabagismo?



As grandes transnacionais de tabaco, que colocam seus lucros acima da saúde e da vida das pessoas, não querem perder os bilhões de dólares que obtém, principalmente em países pobres ou em desenvolvimento, onde tem a garantia:
  • de um grande contingente de jovens a serem induzidos ao consumo de cigarros e outros produtos de tabaco;
  • da mão-de-obra barata para a produção desses produtos a baixo custo;
  • de manter 1,3 bilhão de pessoas dependentes e expostas diariamente aos milhares de componentes tóxicos dos produtos de tabaco.
Cerca de 80% das pessoas que morrem de doenças ligadas ao fumo são originárias de países de baixa renda ou média. A indústria de tabaco explora a ignorância das pessoas a respeito do efeito real do tabagismo e desinforma para sabotar as políticas de saúde que poderiam salvar milhões de vidas.

Uma questão importante


Mas se o cigarro é uma droga tão mortal e o tabagismo causa tantos prejuízos ao planeta, por que, então, os governos não proíbem a sua fabricação?

Talvez seja porque as fábricas de cigarros pagam bilhões de dólares de impostos aos governos em todo o mundo. Em outras palavras, os fabricantes de cigarros são traficantes de drogas e os governos das nações são subornados por eles para permitir a fabricação, mesmo sabendo do seu efeito devastador sobre a população dos seus países. É inacreditável e chocante, mas é a dura realidade.

A verdade é que a solução para esse problema jamais partirá de qualquer governo, muito menos de grandes empresários do ramo da tabacaria, mas tão somente por parte de cada ser humano consciente, seja fumante ativo ou fumante passivo. No dia em que todos entenderem que a vida é mais preciosa que qualquer sensação efêmera de prazer, não haverá mais necessidade de combater as drogas.


7 Dicas importantes para deixar de fumar


1) Tome a decisão definitiva de parar de fumar. Dúvidas como “Por que vou parar de fumar se vou morrer mesmo” ou “Fulano morreu e nem fumava” não levam a lugar algum e minam as chances de sucesso. Portanto, tenha em mente que você realmente quer parar.
2) Avalie seu grau de dependência. É importante descobrir se você tem chances de conseguir parar sem ajuda médica. Rotina e programas sociais contam muito na decisão.
3) Elabore uma estratégia, considerando as circunstâncias mais adequadas. Será que não fica mais fácil dar o primeiro passo nas férias, longe dos amigos fumantes? Escolha o que é melhor para você.
4) Inicie o processo de redução. Ir diminuindo o número de cigarros consumidos por dia pode ajudar a amenizar os sintomas da abstinência.
5) Mude seus hábitos e faça exercícios físicos. É importante evitar situações “de risco”, como lugares frequentados por fumantes. A prática de esportes com regularidade, além de ser extremamente prazerosa, melhora sua qualidade de vida e a saúde do seu organismo.
6) Se necessário, use pastilhas e gomas de nicotina. Vendidos sem prescrição médica, eles devem ser encarados como uma substituição ao cigarro até que você deixe o vício definitivamente. Esses subterfúgios ajudam a perder o hábito de fumar, principalmente em ambiente sociais.
7) Controle a ansiedade. Algumas dicas parar enfrentá-la são: escovar os dentes com frequência, comer frutas, ter algo em mãos para poder rabiscar. Não fique parado. Quando a ansiedade bater, converse com alguém e tente se distrair.

7 razões para deixar de fumar e seus benefícios


1) Saúde – mais energia, mais disposição e melhor concentração para realizar as atividades importantes da vida;
2) Autoestima – otimismo e orgulho de si mesmo, adquirindo mais confiança e controle sobre as decisões que tomar na vida.
3) Qualidade de vida – menor suscetibilidade a doenças relacionadas ao tabagismo como: ataques cardíacos, câncer, enfisema pulmonar, catarata, etc.
4) Estética – melhor aparência, dentes brancos, hálito puro, sem tosses constantes ou respiração ofegante.
5) Sociabilidade – melhor aceitação por parte daqueles que não suportam aquele cheiro terrível que a fumaça do cigarro deixa no ar, no corpo e nas roupas.
6) Consciência – sem culpa por expor outras pessoas aos riscos do tabagismo, tornando-os fumantes passivos e contribuindo para a destruição da vida no planeta.
7) Economia – mais dinheiro para realizar aquele projeto há muito esquecido, ou simplesmente comprar o que quiser.

Respeite a sua saúde e preserve a vida no planeta. Pare de fumar e faça parte também da luta por uma vida 100% saudável.

Fontes:

Instituto Nacional do Câncer - INCA
Organização Pan-Americada da Saúde - OPAS
Orgnização Mundial de Saúde - OMS

2 comentários:

  1. Excelente matéria!! COMPLETA.

    Drake, confesso que fiquei surpreso com a estatística em relação ao maranhão e à Bahia visto que já li coisas assustadoras em relação à maconha nesses dois lugares (mas entendi que a matéria enfocou apenas ao cigarro tradicional) pelo visto muito perigoso.
    Vou imprimir tudo e passar para um amigo do trabalho que fuma bastante. Com certeza vai ajudá-lo a sair do vício. Vou também divulgar esse Blog para vários amigos, pois tem muitos assuntos interessantes. PARABÉNS Drake.

    Johnny Gommes

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    1. Obrigado John!
      Espero contribuir para um mundo melhor através da divulgação de informações que despertem debates relevantes.
      Continue ligado!

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